Meu parceiro, meu carrasco

Patricia Oguma • 25 de março de 2022

Meu parceiro, meu carrasco

No mês de Junho mais um dia dos namorados foi comemorado e o ar romântico da data ficará na memória de muitas pessoas que se encontraram, presentearam e trocaram palavras carinhosas. Mas nem todas as pessoas se sentiram assim e os momentos que para elas seriam de felicidade, do nada, se transformaram em tristeza e lágrimas. Ter um relacionamento com um homem de comportamento misógino é assim, você nunca sabe qual será o sentimento da vez. Quando você ama muito, sofre muito e não sabe o porquê de tudo isso. Todo relacionamento com uma pessoa assim é como viver constantemente em uma verdadeira montanha-russa emocional. Quando você atende o telefonema do seu parceiro você nunca sabe o que te espera do outro lado da linha.


Misógino é uma palavra grega utilizada como referência a quem odeia mulheres: miso (odiar) e gyne (mulher). Mas no caso em questão, esse comportamento é destrutivo e dirigido exclusivamente a parceira e não a todas as mulheres. Socialmente ninguém sabe como ele realmente é e como se comporta com quem diz amar.


De acordo com a Dra. Susan Forward e Joan Torres, autores do livro Os homens que odeiam suas mulheres e as mulheres que os amam. Quando amar é sofrer e você não sabe por quê, você está envolvida com um misógino quando acontecer várias das situações abaixo no seu relacionamento:

- Seu companheiro controla a sua vida e acredita que tem todo o direito de fazer isso;

- Você deixou de lado atividades que gostava e se afastou de pessoas importantes em sua vida;

- Ele grita, ameaça ou ignora com um silêncio insuportável quando é contrariado;

- Você vive pisando em ovos e controlando suas falas e ações para não irritá-lo;

- Ele menospreza sua opiniões, sentimentos e conquistas;

- Ele a confunde ao passar de um comportamento amável ao raivoso de forma inesperada;

- Ele é extremamente ciumento e possessivo;

- Você se sente constantemente confusa, inadequada ou até mesmo desequilibrada com ele;

- Ele a culpa por tudo de errado no relacionamento.

 

Inicialmente o misógino é um ser encantador, podendo ser daqueles tipos que mandam flores, escrevem poesias, fazem surpresas invejadas por todas as suas amigas. Ele conquista a mulher de uma forma rápida, atendendo todas as suas expectativas de carinho e atenção e com isso fica quase que impossível atribuir a ele a culpa e a responsabilidade quando os problemas começam a aparecer. O homem vai, aos poucos, ganhando terreno na relação e vendo o quanto pode controlar e manipular sua companheira. Esta em contrapartida evita reclamar e desagradá-lo para preservar a relação e com isso vai enfraquecendo enquanto ele vai dominando sua vida.

 

Esse controle começa a ser mostrado quando as palavras se tornam ofensivas, carregadas de críticas e julgamentos, chegando até ao controle da sexualidade e financeiro. E por mais que a mulher queira agradá-lo, tudo o que ela faz é errado, e o pior, ele a convence de que ela é a única culpada. Todos os seus argumentos são tão lógicos e tão preocupados com o bem da relação que a mulher realmente acredita ser responsável por tudo que dá errado. Tudo o que ele quer é que ela se esforce mais, demonstre mais amor, seja compreensiva, atenda suas necessidades e nunca se aborreça com ele. Ele pode mudar de um momento de explosão para o profundo arrependimento, voltando a ser aquela pessoa encantadora do início do relacionamento em que você acreditava que te completasse em todos os aspectos que sempre sonhou. Consegue passar da agressividade ao choro arrependido de um instante ao outro. O seu discurso muda das severas críticas as promessas de que tudo vai mudar, pois não agüentaria viver sem o seu amor. Esse tipo de homem fica procurando motivos o tempo inteiro para minar a relação e colocar a culpa na parceira. Ele sofre por esse motivo que ele mesmo acredita existir e se convence de que precisa responsabilizá-la e fazê-la sofrer ainda mais por ter feito isso.


Mas você pode estar pensando: “Até parece que eu me deixaria me manipular dessa maneira!”, mas ele tem todo um repertório de argumentos, táticas e armas para oprimir suas parceiras. Pode acontecer através de comportamentos intimidativos, gritos, ameaças, acessos de raiva, insultos, mudanças bruscas de comportamento, críticas constantes e até fazer ameaças implícitas de danos físicos. Mas na maior parte do tempo seus comportamentos são motivados por forças que estão além da percepção consciente. Ele usa e abusa da violência verbal e essas agressões verbais podem devastar a saúde mental quando usada de forma prolongada. A pressão psicológica constante provoca uma destruição emocional imensa em quem recebe, deixando cicatrizes para a vida inteira. Suas palavras sempre possuem um ar de ensinamento para tornar a mulher uma pessoa melhor, mas não importa o quanto ela mude, nunca será o suficiente e ainda por cima continuará sendo a errada e culpada por tudo.


Como os misóginos oprimem suas parceiras:

- Através da negativa;

- Através da alteração dos fatos;

- Alega que seu comportamento é um reflexo dos erros da parceira;

- A mulher não pode reagir, pois ele fica mais furioso e encara tudo como ataque pessoal, provando o quanto ela é inadequada dentro daquele contexto;

- Se o misógino se sente ameaçado de perder algo importante, pode tornar-se bruto, pois através do medo poderá controlar melhor a parceira.

 

A vida a dois torna-se o foco de tudo e a mulher tem que viver em função de agradar o seu homem. Para isso precisa renegar suas vontades, engolir o choro, desistir de sonhos, afastar pessoas, ignorar seu sofrimento e pode até chegar a acreditar que está ficando louca, pois por mais que esteja convencida pelo outro de que tudo vai mal porque ela não é boa o suficiente, também não consegue ver que tamanha deficiência é essa que possui. É uma situação desesperadora, intrigante e totalmente fora do seu controle, pois nada que faça será o suficiente. E outro aspecto que pode ajudar a acreditar que está ficando louca é que socialmente, na frente das outras pessoas ele é um ser absolutamente diferente. Ninguém diria que te trata desta maneira. Caso reclame dele para os outros, também é culpada por gostar de se fazer de vítima e de fazer os outros pensarem mal dele.


Dessa forma, para a mulher tornar o relacionamento menos doloroso ela se anula, perde a noção do que realmente está acontecendo entre os dois e acaba perdendo também a sua própria identidade, pois passa a ser o que o outro quer que seja. O misógino a faz acreditar que tudo o que ela faz está errado, que ela não se esforça o bastante pelo bem da relação, que não o ama, que dá motivos para as brigas e que não é boa o suficiente para ele. O pior de tudo é que ele pode acabar te convencendo de que é isso mesmo. Ele te trata como lixo e você pode acabar acreditando que é mesmo e passar a se ver e a se tratar como tal.


É um esgotamento emocional tão intenso e implacável que nem se consegue ter tempo de se fortificar para a próxima briga. É preciso ver como sinal de alerta de que as coisas não estão normais, quando você se acostuma com o sofrimento e vive em função de doar muito mais de si, em troca de momentos esporádicos de paz. Que a sua vida se tornou uma busca constante de tentar fazer o outro feliz.


Este tipo de relação conturbada pode trazer a mulher perdas significativas em sua auto-estima, problemas de sono, depressão, síndrome do pânico, problemas alimentares, isolamento e problemas com álcool e drogas. Apesar do misógino ser visto como vilão e a mulher como a vítima, ela também contribui para que esse comportamento aumente e se repita quando não coloca limites, não estabelece regras, se anula e se deixa levar pensando em algo maior que é o seu sentimento por ele. O outro só vai até onde você o permite ir. Se ele chegou até esse ponto é porque você foi conivente tempo demais, seja por medo ou seja por amor. Na maioria das vezes, o primeiro pensamento que vem é de que tudo vai passar, é apenas uma fase e ele voltará a ser aquele que a conquistou.


Uma mulher que vive essa situação precisa quebrar esse padrão e pode:

- Continuar submissa para manter seu relacionamento;

- Separar-se;

- Construir uma nova relação com o mesmo homem.


Se escolher manter a relação precisará se fortalecer, resgatar sua auto-estima, estabelecer limites, reassumir sua própria vida, se posicionar diante do seu parceiro e assumir o seu papel no relacionamento e para isso, provavelmente, precisará de ajuda terapêutica, pois ficará muito pesado fazer toda essa reestruturação emocional sozinha. Com isso pode acontecer que a medida que ela se fortaleça e comece a conquistar seu objetivo, o misógino desista de aterrorizá-la para ficar ao seu lado ou desista da relação. Se ela realmente sente que o ama, terá que primeiramente amar a si mesma, para agüentar e ter coragem de correr o risco de perdê-lo nesse processo. Afinal, é quase inadmissível para ele perder o controle.


Porém, raramente o misógino busca terapia e se começa o acompanhamento, assim que se fortalece abandona o processo. Ele acredita que quem tem culpa de tudo é o outro e é muito difícil de entrar em contato com seu interior e perceber que constrói a maioria das dificuldades na relação, que é extremamente carente de amor e reconhecimento, e o mais difícil, admitir que é o único responsável por sua felicidade.



Nesses casos a mulher precisa amar primeiramente a si mesma mais que ao outro, tanto para não se deixar envolver em um tipo de relação como essa, como para ter forças para sair dela caso esteja vivendo esse tipo de situação. Se anular em nome do outro não é sinônimo de relacionamento saudável.

 

Sugestões de Leitura:

FOWARD, S; TORRES, J. Homens que odeiam suas mulheres e as mulheres que os amam. Quando amar é sofrer e você não sabe por quê. Editora Rocco, 1994.

DELAHAIE, P. Amores que nos fazem mal. Larousse, 2005.

 

Referência Bibliográfica

FOWARD, S; TORRES, J. Homens que odeiam suas mulheres e as mulheres que os amam. Quando amar é sofrer e você não sabe por quê. Editora Rocco, 1994.

GRANATO, B, M, R. Armas que um misógino tem para oprimir suas parceiras. Disponível em: <http://www.stum.com.br/clube/artigos.asp?id=18892>. Acesso em: 10 de Jan. 2011.

GRANATO, B, M, R. Relacionamentos conturbados: misoginia. Disponível em: <http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=18146>. Acesso em: 10 de Jan. 2011.

NEMI, S. Comportamento/Misógino: Relações amorosas conturbadas. Disponível em:    <http://www.portalmulher.net>. Acesso em: 19 de Jan. 2011.


Por Patricia Oguma 14 de fevereiro de 2023
Quando falamos sobre o amor, estamos falando de uma combinação complexa de emoções, pensamentos e comportamentos. É uma emoção que nos move e que pode ter impactos profundos em nossa vida. A neurociência pode nos ajudar a compreender melhor como o amor afeta o cérebro e como ele influencia nossa vida. Quando estamos apaixonados, ocorre uma liberação de substâncias químicas no cérebro, como a dopamina, a noradrenalina e a oxitocina. A dopamina é responsável pelo prazer e pela recompensa, e é liberada quando estamos fazendo algo que nos dá prazer, como comer, fazer sexo ou estar com alguém que amamos. A dopamina nos ajuda a nos sentir bem e a buscar a repetição daquela atividade ou comportamento. A noradrenalina é um neurotransmissor que aumenta a atenção e a concentração, e é liberada quando estamos emocionados ou animados. Isso significa que, quando estamos apaixonados, temos uma percepção aumentada da pessoa que amamos e estamos mais atentos a tudo o que ela faz. A noradrenalina também pode ajudar a fortalecer a memória dessas interações positivas e a aumentar a sua importância em nossa vida. A oxitocina é conhecida como o "hormônio do amor" e é liberada durante o toque físico, o sexo e o parto. A oxitocina ajuda a fortalecer o vínculo emocional entre duas pessoas e a reduzir a ansiedade. Isso significa que, quando estamos apaixonados, sentimos uma conexão mais profunda com a pessoa amada e temos uma percepção mais positiva de nossa relação. A oxitocina também pode ajudar a reduzir a ansiedade e o estresse, dando-nos uma sensação geral de bem-estar e segurança. Estas substâncias agem em diferentes regiões do cérebro, como o sistema límbico, que é responsável pelas emoções, e o sistema prefrontal, que é responsável pelo raciocínio e tomada de decisões. Quando estamos apaixonados, o cérebro libera uma grande quantidade de dopamina e noradrenalina, o que aumenta a atenção e a concentração na pessoa amada, e a oxitocina fortalece o vínculo emocional. Estas mudanças no cérebro ajudam a explicar por que estamos mais animados, atentos e conectados com a pessoa amada, e também por que sentimos uma sensação geral de bem-estar quando estamos apaixonados. Além disso, o amor também pode ter um impacto positivo na saúde mental e física. Estudos têm mostrado que as pessoas que estão em relacionamentos saudáveis e felizes têm níveis mais baixos de ansiedade e estresse, além de uma melhor saúde física. O amor também pode ajudar a reduzir a depressão e aumentar a autoestima.  Em resumo, o amor é uma emoção complexa e poderosa que tem um impacto profundo no cérebro e na vida das pessoas. Através da liberação de substâncias químicas, como a dopamina, a noradrenalina e a oxitocina, o cérebro é moldado para aumentar a atenção, o vínculo emocional e a sensação geral de bem-estar. Além disso, o amor também pode ter um impacto positivo na saúde mental e física, ajudando a reduzir o estresse, a ansiedade e a depressão, e aumentando a autoestima.
Por Patricia Oguma 14 de fevereiro de 2023
O amor é uma das emoções mais complexas e intensas que experimentamos ao longo da vida. É uma combinação de sentimentos, pensamentos e comportamentos que podem ter impactos profundos no nosso bem-estar e saúde mental. Com a ajuda da neurociência, podemos compreender com mais profundidade como o amor afeta o nosso cérebro e como ele influencia a nossa vida. Quando estamos apaixonados, ocorre uma liberação de substâncias químicas no cérebro, como a dopamina, a noradrenalina e a oxitocina. A dopamina é responsável pelo prazer e pela recompensa, e é liberada quando estamos fazendo algo que nos dá prazer, como comer, fazer sexo ou estar com alguém que amamos. A noradrenalina é um neurotransmissor que aumenta a atenção e a concentração, e é liberada quando estamos emocionados ou animados. A oxitocina é conhecida como o "hormônio do amor", e é liberada durante o toque físico, o sexo e o parto. A oxitocina ajuda a fortalecer o vínculo emocional entre duas pessoas e a reduzir a ansiedade. Estas substâncias agem em diferentes regiões do cérebro, como o sistema límbico, que é responsável pelas emoções, e o sistema prefrontal, que é responsável pelo raciocínio e tomada de decisões. Quando estamos apaixonados, o cérebro libera uma grande quantidade de dopamina e noradrenalina, o que aumenta a atenção e a concentração no objeto do nosso amor. Além disso, a oxitocina age no sistema límbico, ajudando a fortalecer o vínculo emocional e a reduzir a ansiedade. Além disso, estar apaixonado pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade. Isso ocorre porque o amor ativa regiões do cérebro que regulam as emoções e a resposta ao estresse, como o hipotálamo e a amígdala. Quando estamos apaixonados, sentimos menos medo e ansiedade, e temos uma percepção mais positiva da vida e das pessoas à nossa volta. Em resumo, o amor tem profundos impactos neurológicos que afetam o nosso bem-estar e saúde mental.
Por Patricia Oguma 14 de fevereiro de 2023
Apaixonar-se é uma das experiências mais intensas e transformadoras da vida. Além de trazer felicidade e realização, estar apaixonado pode ter efeitos positivos surpreendentes no nosso cérebro. De acordo com estudos recentes, o amor romântico pode atuar como um poderoso estimulante cerebral, ajudando a melhorar a saúde mental e emocional. Quando estamos apaixonados, ocorre uma liberação de substâncias químicas no cérebro, como a dopamina, a noradrenalina e a oxitocina. Essas substâncias são responsáveis por nos fazer sentir bem, aumentar a atenção e a concentração, e nos ajudar a formar laços mais fortes com o nosso parceiro. A oxitocina, conhecida como o "hormônio do amor", é liberada durante o toque físico e o sexo, e ajuda a fortalecer o vínculo emocional entre duas pessoas. Além disso, estar apaixonado pode ajudar a reduzir o estresse, a ansiedade e a depressão. Isso ocorre porque o amor ativa áreas do cérebro que são responsáveis por regularem as emoções e a resposta ao estresse. Quando estamos apaixonados, sentimos menos medo e ansiedade, e temos uma percepção mais positiva da vida e das pessoas à nossa volta.  O amor também pode ser benéfico para a memória e a aprendizagem. Estudos têm mostrado que o cérebro de pessoas apaixonadas funciona de maneira mais eficiente, ajudando a melhorar a capacidade de armazenar e recuperar informações. Em resumo, o amor romântico pode ter transformações benéficas e profundas no nosso cérebro. Além de nos fazer sentir bem, o amor pode ajudar a melhorar a saúde mental, reduzir o estresse, fortalecer laços emocionais e melhorar a memória e a aprendizagem. Portanto, não tenha medo de se apaixonar, pois essa é uma experiência única e transformadora que pode trazer muitos benefícios para a sua vida.
Por Patricia Oguma 31 de janeiro de 2023
A depressão é uma condição mental que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo e pode ter impactos significativos na saúde física e mental. Além dos sintomas emocionais, como tristeza, perda de interesse e desesperança, a depressão também pode afetar o cérebro e o corpo de maneiras surpreendentes. Neste artigo, vamos explorar os aspectos neurológicos da depressão e dar algumas dicas sobre como lidar com eles: Mudanças no cérebro: A depressão está associada a mudanças significativas na estrutura e função do cérebro. É possível que a depressão cause uma redução na produção de neurotransmissores importantes, como a serotonina, que é responsável por regulamentar o humor e o sono. Além disso, a depressão pode levar a mudanças no tamanho de áreas específicas do cérebro, como o hipocampo, que está associado à memória e aprendizagem. Mudanças no corpo: A depressão também pode ter impactos negativos no corpo, incluindo alterações no sono, falta de energia, mudanças no apetite e dores musculares. Além disso, a depressão pode aumentar o risco de doenças físicas, como doenças cardíacas e diabete. Dificuldades de concentração: A depressão também pode levar a dificuldades de concentração e déficit de atenção. Isso pode tornar difícil para as pessoas realizarem tarefas cotidianas e se concentrarem nas coisas que gostam de fazer. Como lidar: Embora a depressão possa ter impactos significativos no cérebro e no corpo, há coisas que você pode fazer para lidar com esses impactos.  Algumas dicas incluem: Praticar atividades regulares, como exercícios físicos Adotar hábitos de sono saudáveis Fazer terapia ou terapia cognitivo-comportamental Considerar medicamentos sob orientação médica A depressão é uma condição séria que pode ter impactos significativos na saúde física e mental. Embora os impactos neurológicos da depressão possam ser assustadores, é importante lembrar que há ajuda disponível e que é possível lidar.
Por Patricia Oguma 30 de janeiro de 2023
Relacionamentos abusivos podem ser difíceis de escapar e superar. É comum sentir-se confuso, envergonhado ou sem esperanças. No entanto, é importante lembrar que você não é responsável pelo comportamento abusivo de outra pessoa e merece ser tratado com amor e respeito. Aqui estão 7 dicas de psicologia para ajudá-lo a superar um relacionamento abusivo e avançar em direção a uma vida mais saudável e feliz. Reconheça e valide seus sentimentos: É importante reconhecer e aceitar que você está passando por uma situação difícil e que seus sentimentos são válidos. Busque apoio: Não tente lidar com o abuso sozinho. Procure apoio de amigos e familiares, ou considere participar de grupos de apoio. Fale com um profissional: Um terapeuta ou conselheiro pode ajudá-lo a processar suas emoções, construir sua autoconfiança e aprender estratégias para lidar com o abuso. Estabeleça limites claros: É importante estabelecer limites claros com o abusador para proteger a si mesmo e a sua segurança. Saia do relacionamento: Se for seguro, saia do relacionamento. Lembre-se de que é melhor para sua saúde e bem-estar geral. Crie uma rede de apoio: Além de buscar apoio de amigos e familiares, considere participar de grupos de apoio, como grupos de mulheres ou grupos de sobreviventes de abuso. Trabalhe em sua autoconfiança e autoestima: O abuso pode afetar sua autoestima e autoconfiança, mas é possível trabalhar nesses aspectos para recuperar sua força interior e autoestima. Lembre-se de que superar um relacionamento abusivo é possível. Com as dicas acima, você pode começar a avançar em direção a uma vida mais saudável e feliz. Não tenha medo de pedir ajuda, você merece amor e respeito. Eu posso te ajudar! Patrícia Oguma Whatsapp: 11 995363628
Por Patricia Oguma 30 de janeiro de 2023
Caros leitores, Em tempos incertos e desafiadores, a saúde mental é mais importante do que nunca. É por isso que, como consultório de psicologia, queremos garantir que nossos pacientes tenham acesso ao apoio de que precisam, independentemente do horário ou dia da semana. Com nosso atendimento de emergência online 24 horas, 7 dias por semana, não há mais necessidade de esperar até o dia seguinte ou até a próxima semana para receber ajuda. Nossos psicólogos altamente capacitados estão prontos para atender a todas as suas necessidades emocionais, incluindo crises de ansiedade, depressão, traumas, problemas de relacionamento e ataques de pânico. Não importa o momento, estamos aqui para apoiá-lo. Se você está passando por uma crise emocional ou simplesmente precisa de uma conversa para aliviar o estresse, entre em contato conosco. Nós estamos aqui para ajudá-lo a encontrar a paz interior e a estabilidade emocional. Clique no botão vermelho e me chame diretamente no whatsapp, para combinarmos o atendimento. Com carinho, Patrícia Oguma
Por Patricia Oguma 26 de janeiro de 2023
Por Nancy Van Pelt Muitos pais de adolescentes têm sentimentos de insuficiência própria. Perguntas como “Será que fiz a coisa certa?” os atormentam. Você sentiu esse drama alguma vez? Se continua fazendo a mesma pergunta, tenha a certeza de que está agindo como deveria. Às vezes, as coisas parecem irremediáveis, mas talvez sejam melhores do que você imagina. Durante o período em que você conviveu com adolescentes em casa, a tensão e os desentendimentos podem tê-lo confundido e magoado. Os desentendimentos podem não ter sido agradáveis, mas indicam que os canais de comunicação se mantiveram abertos. Um conflito aberto é melhor do que uma guerra fria, em que os membros da família se escondem na hostilidade e indiferença silenciosa. Por mais difíceis que sejam os anos da adolescência, os pais devem manter as portas da aceitação, do amor e da comunicação abertas. Sejam firmes e amorosos. O adolescente pode se mostrar hostil, ressentido, rebelde, mal-humorado e retraído. Você pode sentir que sua paciência se esgotou e querer abandonar tudo, distanciar-se ou pedir ao seu filho que saia de casa. No entanto, lembre-se de que, quanto mais difícil for seu filho, mais necessidade de amor e aceitação ele tem. Mesmo que ele reprove tudo o que você fizer, jamais o rejeite. Você é uma pessoa madura; seu filho ainda está amadurecendo. Você pode agir com juízo durante o momento de dificuldade, mesmo quando ele não pode. Ao se comportar com firmeza, mas com amor, você terá sua recompensa se ele, no futuro, imitar seu comportamento sensato. Procure agir de tal maneira que, quando seu filho sair de casa, mantenha as melhores relações com você. A culpa que uma pessoa sente pelo que fez ou deixou de fazer apenas piora a situação. O medo de fracassar, às vezes, atrapalha nosso pensamento até o ponto em que não podemos distinguir entre a culpa real e a culpa irracional. Cada novo problema que surge traz novos temores diante da possibilidade de agir de forma inadequada. A opressão da culpa fica tão intensa que ameaça nos alienar. Se não pudermos enfrentar nossos sentimentos de culpa de forma aberta e honesta, eles estragarão as relações com nosso cônjuge, nossos filhos, nossos familiares e os companheiros de trabalho. A culpa é como um ladrão e nos rouba o prazer de viver. Estudos recentes sobre o desenvolvimento infantil indicam que o temperamento da criança tem mais influência sobre seu desenvolvimento do que se supunha. Com frequência, chama-se a atenção para o grande poder dos pais e a debilidade da criança. Todos reconhecemos a profunda influência que os pais exercem, mas subestimamos o papel do filho em seu próprio desenvolvimento. Os pais devem estabelecer uma distinção entre influência e controle. Ambos podem ser exercidos durante os primeiros anos, mas os pais têm de diminuir o controle quando os filhos chegam à adolescência. Mesmo com os menores, deve-se evitar o excesso de controle. Cada criança é um indivíduo particular, com sua própria vontade e capacidade de tomar decisões. Fonte: PELT, Nancy Van. Como Formar Filhos Vencedores: Desenvolvendo o Caráter e a Personalidade. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2006.  Não é possível eliminar a dor, mas você pode se concentrar na esperança para o futuro. Faça um esforço para não se fixar no lado negativo da vida. Fortaleça a esperança, confiando que, no futuro, a situação será mais positiva. Além disso, lembre-se de que os filhos adolescentes têm direito de tomar certas decisões concernentes a seu futuro. Eles devem ser responsáveis por suas decisões, seu comportamento e pelos resultados de sua maneira de ser.
Por Patricia Oguma 26 de janeiro de 2023
Muitos se esquecem, mas a amizade é como qualquer outro tipo de relacionamento e precisa de cuidados e atenção. Hoje em dia alguém pode ter 2445 amigos no facebook, mas não tem ninguém para ir ao cinema ou ao teatro. Fazer amigos no facebook é fácil, mas para manter um amigo no seu dia a dia é preciso mais dedicação e comprometimento. Cada qual estabelece uma relação de compromisso com o outro e é necessária uma verdadeira vontade de dedicar seu tempo, energia, pensar nas necessidades e desejos um do outro. Com isso pode se ter uma relação satisfatória e duradoura. Para manter suas amizades é preciso cuidar delas: - Mantenha sempre contato. Bons amigos podem até diminuir a frequência com que se falam, mas nunca perdem o contato. Estão sempre dando um jeitinho de se comunicar. Hoje em dia só perde o contato quem realmente quer, pois tem o próprio facebook, e-mail, sms e etc. Muitos amigos perdem o contato e quando se reencontram parecem que continuam de onde pararam, mas mesmo com essa sensação de continuidade, perderam anos e anos da companhia um do outro, das suas histórias, experiências e momentos que não voltam para serem vivenciados. - Não fique competindo com o seu amigo. Não importa quem deu a última ligação, o presente mais caro. Amigos que são amigos sabem que com o tempo tudo vai se equilibrar. Aquela história de não vou fazer se o outro não fizer só acaba atrapalhando a realização de momentos inesquecíveis. Nem sempre se pode retribuir um favor, retornar uma ligação ou ir a um lugar imediatamente quando o outro quer. Há períodos que a vida de um está mais livre que a do outro ou este está com menos dinheiro e assim por diante. Compreensão e bom senso também são muito importantes nestes momentos. - O equilíbrio é algo muito importante na relação de amizade, pois ambos precisam se sentir de igual para igual. Em amizades saudáveis os papéis se invertem facilmente. Como em qualquer relacionamento a amizade é um trabalho em equipe para um bem comum, e não uma competição. Ambos andam lado a lado e não um fica lá embaixo enquanto o outro vive em um pedestal . - Amizade requer lealdade. Amigos compartilham muitos segredos e só fazem isso porque se sentem a vontade de falar de tudo com o outro, então a lealdade é o mínimo que se espera, pois não se quer ver seus pontos fracos sendo expostos e motivos de chacota em fofocas desnecessárias. - Apesar de muitos dizerem que não lembrarem de seus aniversários e datas comemorativas não é algo que os incomodem, mas pequenas coisas realmente contam. Pode ser que para você não importa, mas para o outro sim. Então se sabe que para ele é importante, pode ser algo simples, mas mostra que o outro é especial para você. - O conflito é inevitável em qualquer tipo de relação humana, pois são pessoas diferentes, com pensamentos e experiências diferentes que ficam juntas por suas afinidades superarem suas diferenças. Por isso amigos de verdade trabalham para resolver o problema mesmo discordando. O diálogo é algo precioso nesse ponto, pois colocam tudo o que os incomodam e ali conseguem chegar a um ponto em comum ou, pelo menos, respeitam a opinião alheia. - Como dito anteriormente a amizade não é uma competição e sim uma parceria, por isso é preciso reconhecer e comemorar as conquistas do seu amigo sem se sentir diminuído. Pelo contrário, encorajar o outro e aconselhar para ter o melhor desempenho possível. Celebram sempre juntos suas conquistas que podem ser, hora de um, hora de outro.  - E por último e não menos importante, algo que todos sabem, mas esquecem de usar no dia a dia, trate o outro como gostaria de ser tratado. Se ambos se aceitarem como são e trabalharem juntos para tirarem o melhor um do outro terá uma bela amizade que pode durar a vida inteira. Mas lembre-se que não basta só esperar isso do outro, você também tem que ser amigo para ter um amigo. E também não adianta só ser amigo e o outro não estar nem aí para você. O comprometimento de manter a amizade saudável e por anos deve ser de todos, pois se está acontecendo o famoso “Venha a nós e ao vosso reino nada”, está na hora de rever seus conceitos de amizade e quem realmente é e quer ser seu amigo.
Por Patricia Oguma 25 de janeiro de 2023
A depressão é um transtorno mental que pode variar em intensidade e gravidade. Os graus de depressão incluem: Depressão leve: caracterizada por sintomas leves de tristeza, desmotivação e baixa autoestima. A pessoa pode ser capaz de continuar a funcionar em suas atividades diárias, mas pode sentir-se cansada e sem energia. Depressão moderada: caracterizada por sintomas mais intensos de tristeza, desmotivação e baixa autoestima. A pessoa pode ter dificuldade em funcionar em suas atividades diárias e pode sentir-se desesperançada. Depressão grave: caracterizada por sintomas intensos de tristeza, desmotivação e baixa autoestima. A pessoa pode ter dificuldade em sair da cama e pode sentir-se desesperançada e sem esperança. A pessoa pode ter pensamentos suicidas. Depressão grave com sintomas psicóticos: caracterizada por sintomas intensos de tristeza, desmotivação e baixa autoestima. A pessoa pode ter alucinações ou delírios.  É importante notar que, apesar de haver diferenças nos graus de intensidade, os sintomas de depressão são semelhantes em todos os graus e incluem tristeza, desesperança, desmotivação, baixa autoestima, dificuldade em desfrutar de atividades que antes eram prazerosas, alterações no apetite, sono e nível de energia. Se você está experimentando sintomas de depressão que estão afetando sua qualidade de vida, é importante procurar ajuda médica o quanto antes.
Por Patricia Oguma 25 de janeiro de 2023
Depressão: A dor que não quer passar
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