PatrÌcia Oguma

CRP 06/95318

Quando procurar ajuda?

Muitas pessoas ainda acham que o tratamento psicológico só é indicado quando a pessoa perdeu a noção da realidade. Isto não é verdade.

O atendimento Psicológico é indicado quando a pessoa apresenta sinais persistentes, tais como: Ansiedade, Depressão, Alteração Fisiológica (no sono, alimentação e sexualidade) entre outras, e que interferem em sua vida social, econômica e afetiva.

Pode também se buscar a Psicoterapia com o objetivo de desenvolver o autoconhecimento, o crescimento pessoal, repensar padrões de comportamento, os modos de vinculação e como se estabelecem as relações interpessoais. 

Quando por algum motivo o indivíduo esbarra em situações as quais ele não consegue dar respostas que lhe sejam satisfatórias com os recursos que domina, surge a necessidade de ampliar a consciência a seu próprio respeito. A psicoterapia tem como objetivo, dar condições para que essa pessoa se desenvolva aprendendo sobre ela mesma através de seus sintomas e das trocas estabelecidas nesse processo. 

PSCOTERAPIA ADULTOS

Em alguns momentos da vida podem surgir dúvidas, dificuldades em resolver ou aceitar um problema, angústias, sofrimentos por perda (morte de ente querido, separação) etc. Tendo em vista, esse mundo "corrido" em que vivemos, acabamos esquecendo de pensar um pouco mais sobre nós mesmos. A psicoterapia ajudará a aliviar os sintomas que causam o sofrimento psíquico, favorecendo uma maior reflexão sobre si mesmo e sobre a maneira como lida com suas dificuldades, proporcionando o aumento da auto-estima e auxiliando na maneira como enfrenta e soluciona seus conflitos (pessoais, internos, familiar, no trabalho etc). Através dessa reflexão, o indivíduo, tem como conseqüência um maior conhecimento de si mesmo, facilitando o enfrentamento e resoluções das dificuldades que fazem parte do cotidiano, obtendo assim melhor aproveitamento da sua vida.


Obs: Não há como prever o número de sessões ou o tempo de duração do processo terapêutico, pois depende do desenvolvimento de cada pessoa.

PSICOTARAPIA INFANTIL

A criança se expressa através das brincadeiras, seja imitando o comportamento dos pais e adultos que os cerca, seja criando situações do seu próprio imaginário. Em um processo de ludoterapia, a criança, ao brincar, expressa todos os seus medos, fantasias e sentimentos. É brincando e desenhando que ela consegue elaborar e expressar suas angústias.
A ludoterapia é a psicoterapia destinada a tratar os problemas infantis através do lúdico, "do brincar", facilitando a expressão da criança, já que, diferente dos adultos, que dispõem de recursos verbais para expressar seus problemas e suas angústias, a criança ainda não sabe colocar tantos conteúdos internos sob a forma de palavras, mas sabe como ninguém expressar através de brincadeiras e jogos, obtendo assim maior possibilidade de expressar seus sentimentos e buscar melhores alternativas para lidar com seus conflitos. Quando a criança vem para a ludoterapia, vem na maior parte das vezes através de um adulto (os pais, parentes, etc.) que traz sempre a queixa de uma dificuldade, problema ou sintoma. Tais distúrbios são apenas o termômetro de que alguma coisa não vai vem na vida da criança. A ludoterapia oferece a chance da criança observar melhor o mundo e a si mesma. Suas motivações, impulsos e emoções serão trabalhadas para que ela tenha, a cada dia, maior consciência a respeito de si mesma e dos outros, desenvolva sua personalidade e aprenda a lidar com seus conflitos. A ludoterapia facilita a ela a expressão de sentimentos, dos seus medos e das suas necessidades de forma que o psicólogo possa entendê-la melhor e ajudá-la a vencer suas dificuldades para que se desenvolva de maneira saudável e plena. Através desse processo, as crianças associarão a simbologia a seus problemas, eliminando-os com o tempo. É importante a criança encarar o mundo sem medo de perder-se, enfrentando a realidade de todos os dias, vendo as coisas na medida certa e contando com suas próprias forças para conseguir sucesso do melhor modo.
É também realizado um trabalho de orientação aos pais, visando uma maior compreensão e elaboração da dinâmica familiar.

PSICOTERAPIA - ADOLESCENTES

A adolescência é um período de muitas dúvidas, mudanças, crescimento e transformações, não só físicas como também emocionais. Torna-se presente também constantes discussões com os pais. É um período no qual a rebeldia está presente, o adolescente está se preparando para a fase adulta e se despendindo da infância. O mesmo acontece com os pais, que também precisam "crescer" junto com seus filhos e aceitar as mudanças que são naturais da vida.
Por ser uma fase um pouco conturbada, pode ser que, em alguns momentos, tantos os pais quanto os filhos se sintam angustiados demais para suportar tanta pressão do meio que os cerca. Proporcionando desentimentos, comportamentos agressivos, desorganização emocional e falta de diálogo. A psicoterapia irá auxiliá-los nessa passagem, para que tanto pais quanto filhos adquiram recursos próprios para o crescimento pessoal e para que consigam lidar com as diversas questões que são propícias da fase. Desta forma, ajuda o adolescente a clarear os processos vividos, e tornar as opções mais conscientes.

O papel do terapeuta

O terapeuta tem o papel de auxiliar o paciente a reformular suas concepções e assim possibilita a alteração do comportamento inadequado.

Sabendo-se que a psicoterapia (DORON;PAROT, 2006) é um método de tratamento dos sofrimentos psíquicos por meios essencialmente psicológicos. Esse processo que tem por objetivo conforme o procedimento empregado, ou fazer desaparecer uma inibição ou um sintoma incômodo para o paciente, ou recompor o conjunto de seu equilíbrio psíquico. Os critérios de cura também variam conforme o procedimento psicoterápico e a teoria que lhe serve de base: melhor adaptação familiar e social, maior liberdade interior e capacidade de ser feliz, conhecimento mais apurado de si, de seus limites e de suas possibilidades. Procura-se, desse modo, ao longo dos atendimentos, desenvolver conhecimento acerca da dinâmica intrapsíquica do paciente, além de propiciar crescimento e autonomia. Estabelecendo uma relação “saudável”, aceitando o indivíduo e valorizando seus pontos positivos, e ao mesmo tempo estabelecendo limites e conscientização de suas áreas de dificuldade, apropriando-se de sua implicação no desenvolvimento deste no sentido de aumentar sua auto-estima, no processo de crescimento pessoal e compreensão de seu mundo interior, como também, ajudando a resgatar sua subjetividade e individualidade tão fragmentada. 

Referência Bibliográfica: DORON, R; PAROT, F. Dicionário de Psicologia. São Paulo: Editora Ática,2006. p. 636.

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